Donovan

Landon Donovan é o principal jogador da seleção dos Estados Unidos. Filho de canadenses, o meio-campista nasceu na Califórnia e começou a jogar futebol nas escolas de Redlands, cidade onde cresceu. Em fevereiro de 1999, assinou contrato profissional com o Bayer Leverkusen, pouco antes de disputar o Mundial sub-17 na Nova Zelândia. A competição ficou marcada em sua carreira porque Donovan ganhou o prêmio de melhor jogador do torneio (os EUA ficaram no quarto lugar).

Donovan chegou ao futebol alemão muito novo, com apenas 17 anos. Sem experiência e com poucas oportunidades no time principal do Bayer Leverkusen, o meia voltou ao país natal no começo de 2001, para defender o San Jose Earthquakes.

O jogador não demorou para se tornar uma das maiores estrelas da Major League Soccer, a primeira divisão do futebol norte-americano. Liderou os Earthquakes nos títulos nacionais de 2001 e 2003, marcando 32 gols em quatro anos de competição. Foi eleito "o atleta do ano" no país por duas vezes seguidas, em 2003 e 04. Em 2009, ainda ganharia em uma terceira oportunidade.

Em junho de 2004, o Bayer alertou que Donovan deveria voltar ao clube alemão no ano seguinte. O meia voltou a não sentir-se bem na Europa, enfrentou problemas para readaptar-se ao país e teve poucas chances na equipe. Resultado: retornou aos Estados Unidos em 2005, desta vez para o Los Angeles Galaxy.

O time investiu em Donovan e em sua primeira temporada no novo time, o meia marcou 12 gols e levou o Galaxy ao título da Copa da MLS. No primeiro semestre de 2009, Donovan foi emprestado ao Bayern de Munique, mas não teve muito espaço na equipe alemã. De volta ao LA Galaxy, o meio-campista voltou a desempenhar o mesmo papel de destaque.

Donovan foi convocado para servir à seleção principal pela primeira vez em outubro de 2000, para uma partida contra o México. Foi o cérebro do time na boa campanha dos Estados Unidos na Copa do Japão e Coreia em 2002, quando chegaram às quartas de final, marcando dois gols na competição, e também participou do fiasco de 2006, quando o time caiu na primeira fase.

Nos últimos quatro anos, veterano, foi alçado ao posto de capitão do time em algumas oportunidades e participou do vice-campeonato da Copa das Confederações de 2009. A faixa é um prêmio justo para o jovem veterano que já é o maior artilheiro da história da seleção, com 42 gols.

No segundo semestre de 2009, porém, Donovan levou um susto pessoal, ao contrair gripe suína em meio à epidemia mundial, mas recuperou-se.